sexta-feira, 27 de junho de 2014

ALAP GOIANTROPEDIA

Sejam bem-vindos ao nosso blog ALAP GOIANTROPEDIA!

Aqui nos propomos a divulgar assuntos culturais de interesse público para aqueles que valorizam as manifestações culturais como instrumento de identidade do nosso povo.

Explicação: 
GOIÁ (de onde surgiu a palavra Goiás) é de origem indígena e significa "aquele que é parente ou aquele que é semelhante  a nós".
ANTROPO: prefixo que significa "homem ou humanidade".
PEDIA: sufixo que significa educação, ensinar ou aprender.

Portanto, GOIANTROPEDIA é neologismo criado pelo escritor XIKO MENDES e pode significar "Cultura do Povo Goiano", "Sabedoria do Homem Goiano" ou ainda "Arte de ensinar e aprender com Goiás".


JOSÉ DILERMANDO MEIRELLES, PATRONO DA CADEIRA 31 DA ALAP

José Dilermando Meireles

(11/5/1928 – 9/7/1998).
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Nasceu em Luziânia, no dia 11 de maio de 1928, filho de José da Costa Meirelles e de Raquel Pimentel Barbosa e faleceu no dia 9 de julho de 1998, em Brasília.
Fez seus estudos iniciais em sua terra natal, o secundário no Liceu de Goiânia e Direito, na Universidade Federal de Goiás. Logo depois, prestou concurso para Promotor de Justiça em Brasília, foi Procurador Geral da Justiça do Distrito Federal e alcançou sua aposentadoria, como desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás; ao Instituto dos Advogados de Goiás; ao Instituto Luso-Brasileiro de Direito Comparado e Instituto da Fundação Cultural José Dilermando Meireles, onde se encontra a sede da Academia de Letras e Artes do Planalto, sendo um dos seus fundadores.
Criou a Fundação Cultural José Dilermando Meireles, com sede em Luziânia, ocupando o velho casarão de sua propriedade, com uma rica biblioteca e com grande número de livros.
Como líder político em sua terra natal, foi vereador e Presidente da Câmara Municipal de Luziânia.

Publicou as obras seguintes: Apologia de Brasília, 1960;Fortaleza de São José de Macapá,1969;O histórico e o pitoresco, 1978; O Ministério Público – sua gênese e sua história, 1983;O Planalto Central do Brasil, no passado, no presente e no futuro, 1972; História de Santa Luzia – Luziânia, 1979; A morte trágica de Americano do Brasil, 1993;Divertimento (humor com amor),1997.

GELMIRES REIS, PATRONO DA CADEIRA 32 DA ALAP

Gelmires Reis

(14/7/1893-11/11/1983, LUZIÂNIA-GO).
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Nasceu no dia 14 de julho de 1893, na cidade de Santa Luzia, hoje Luziânia, filho de João Paulo dos Reis e de Hosana Hermínia de Mendonça.
Estudou, inicialmente, na Escola Isolada da Rua do Santíssimo Sacramento, com o professor Josué da Costa Meireles.
Em 1910, passou a trabalhar na tipografia do O Planalto, semanário sob a direção de Plácido de Paiva e de Evangelino Meireles.
Transferiu-se com a família para o sítio Aroeira, na fazenda Catalão, dedicando-se à lavoura e à criação de gado.
Em 1913, seguiu para a cidade de Bonfim, hoje Silvânia, a fim de estudar no Colégio Xavier Almeida como interno e era dirigido pelo então professor Antônio Eusébio de Abreu Júnior.
Em 1916, foi nomeado Tenente da Guarda Nacional, pelo Presidente da República Wenceslau Brás.
Como funcionário público, exerceu os seguintes cargos: professor Municipal; Escrevente do Cartório do 1º Ofício; Juiz Municipal; Conselheiro Municipal; Promotor Público; Escrivão do Cartório de Órfãos; Professor da Escola Normal Americano do Brasil; Coletor Municipal de Vianópolis; Delegado Municipal do Recenseamento, aposentando-se como Promotor Público e professor da Escola Normal de Luziânia.
Foi Intendente Municipal de Luziânia no período de 1º de novembro de 1927 a 24 de novembro de 1930.
Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás; da Associação Goiana de Imprensa e da União Brasileira de Escritores de Goiás.
Fundou a revista Planalto, com publicação mensal, com duração de quase 10 anos e foi o fundador do jornal Folha de Luziânia.
Publicou as seguintes obras: História de Santa Luzia, em 1920; Efemérides Goianas, 1925;Genealogia Luziana, 1929; Dicionário Geográfico do Município de Santa Luzia, 1929;Principais Efemérides da História de Goiás, 1941; Efemérides Goianas, 1942; Mil sessões da Conferência de São Vicente de Paula, 1942; Publicações goianas e pequenos pontos da história de Goiás, 1946; Dez Contos desordenados, 1947;Heróis Luzianos na Força Expedicionária Brasileira,1947;O Pombo Branco, 1948;Páginas da Roça, 1948;Efemérides Brasiliana,1960;Luzianidades,1969.

Residiu no velho casarão, em Luziânia, em companhia da família, até sua morte, que ocorreu no dia 11 de novembro de 1983.

OLYMPIO JACINTO, PATRONO DA CADEIRA 19, OCUPADA ATUALMENTE POR JOSÉ ÁLFIO DA SILVA.

Olympio Jacinto de Almeida (1868 – 1938)

Estudos: Secundário, Seminário Santa Cruz em Goiás.
Profissão: Fazendeiro.
Nascimento: 1868 em Patrocínio, Minas Gerais.
Residência: Formosa, Go.
Filiação: José Jacinto Ferreira e Jovita Pereira Passos
Cônjuge: 1ª Davina Jacinto;
     2ª Maria de Souza;
     3ª Judith Naves.
Filhos: Maria Antônia Jacinto (3ª núpcia) - professora em Brasília).
Vida Política e Parlamentar
1890/91 – Conselho de Intendência Formosa
Integrou o Partido Católico (do Côn. Ignácio Xavier)
1894 – Nomeado Promotor de Justiça, Formosa até 1902.
Eleito Vice-intendente 1903-1907.
1904 – Deputado Estadual, Vereador 4 legislaturas.
Juiz Distrital, 1920 a 1928.
1930 – Presidente Conselho Municipal Formosa)
1932 – Juiz Federal substituído, Formosa.
1936 – Juiz Municipal.
Deputado Estadual, 5.ª Legislatura (1905-1908); eleito pelo 1° círculo eleitoral.
Outras Informações:
Irmão de José Jacinto de Almeida, também deputado.
Falecimento: 23 de março de 1938, em Formosa.

Autor do livro ESBOÇO HISTÓRICO DE FORMOSA (1931).

ALAP CELEBRA POESIA DE FÉLIX DE BULHÕES, O PIONEIRO DA LITERATURA GOIANA

POESIA GOIANA
Coordenação de SALOMÃO SOUSA



FÉLIX DE BULHÕES
(1845-1887)

Nasceu na cidade de Goiás (GO). Após longa estadia fora de sua terra natal, retorna a Goiás em julho de 1884, onde desempenhou relevante papel cultural, lutando pela imprensa livre, pela escola gratuita e pelo desenvolvimento do saber, revivendo o "Gabinete Literário". Em 02 de julho de 1879, ainda magistrado no interior goiano, funda, juntamente com o presidente da Província, Aristides Spindola, a Sociedade Emancipadora de Escravos. Estabelecido na capital, erige, em 1885, o Centro Libertador de Goyaz cujo jornal seria "O Libertador". Escreveu diversos poemas sobre os males e a desumanidade da escravidão, evocando ideais de igualdade e de respeito ao próximo, embasados nos ensinamentos cristãos. Destacam-se as poesias: "Os Sexagenários", "Hino Abolicionista" e "Hino Libertador". Tais obras eram publicadas principalmente no "Libertador" e no jornal "Goyaz". Em 1901, sua mãe Antônia Emília Rodrigues Jardim, reuniu suas poesias e publicou, através da Tipografia do jornal Goyaz, a obra "Poesias do Desembargador Félix de Bulhões". Morreu em 29 de março de 1887, de cirrose hepática.


Parei! — chegado havia ao cimo da montanha
         Aspérrima e tamanha —
         O sol morria além!
Parei; sentei-me à beira do caminho,
         Sentei-me ali sozinho,
         Eu só, sem mais ninguém.

Olhei atrás e avante. — Os largos horizontes
         Debruçam-se nos montes.
         E longes, por além,
De branco e azul e fogo e púrpura toucados,
         Diziam contristados:
         “Tu só sem mais ninguém”.

Percorro o estádio feito em um só lance d’olhos
         Sem contar os abrolhos,
         E muito, muito além,
Nas veigas serpentes o trilho venturoso
         Que eu correra ditoso,
         E só, sem mais ninguém.

Atrás deixava o prado, a vida, a flor, o aroma,
         E o doce amor que assoma
         Na juventude. Além,
Além a névoa densa, a dúvida insegura,
         Além a bruma escura,
         Eu só, sem mais ninguém.

Avante a escarpa está de crua descambada,
         Precípite e eriçada,
         Um passo mais além,
Eu vou com passo firme e resoluto e certo
         Para o eterno deserto,
         Eu só, sem mais ninguém.


O GOIANO DA GEMA

O goiano da gema, o da cidade,
é sempre ou quase sempre um bom sujeito,
para o trabalho sério — pouco jeito;
para a intriga — bastante habilidade.

Se não tem que fazer, por caridade,
tosa na vida alheia sem respeito;
e acredita estar muito em seu direito
apoquentar assim a humanidade.

Se vai dar-te uma prosa, por brinquedo,
arruma-te um cacete, que te pisa,
qual se fora de ferro ou de rochedo,

e, cousa que aborrece e encoleriza,
visita a gente de manhã bem cedo,
quando se está em fralda de camisa.



HINO LIBERTADOR

(Musicado por José Marques Tocantins e cantado pela primeira vez em 1º de janeiro de 1885 no teatro São Joaquim, por ocasião da instalação do Centro Libertador Goiano).


Já desponta no horizonte
A aurora da redenção
Lava, escravo, dessa fronte
O selo da escravidão.
Sim, ergue a fronte no ares,
Ressoa um hino festivo,
Filhos de Adão, somos pares,
Rompe-se o ferro cativo,
Lava, escravo, essa fronte
O selo da escravidão;
Já desponta no horizonte
A aurora da redenção.
O anjo da liberdade
Inunda o espaço de luz
E dos livres na igualdade
Seu brado imenso traduz.

Exulta, ó Cristo, tua glória
Amor e fraternidade,
Afinal se faz na história
Da frágil humanidade.
Sim, dos livres a igualdade
Seu grito imenso traduz
E o anjo da liberdade
Inunda o espaço de luz.

ALAP se prepara para comemorar os CENTENÁRIOS DOS ESCRITORES CARMO BERNARDES E BERNARDO ÉLIS

Carmo Bernardes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Wikipédia possui o Portal de Goiás.
Carmo Bernardes da Costa (Patos de Minas, 2 de dezembro de 1915  Goiânia, 25 de abril de 1996) foi um escritor brasileiro, que se radicou em Goiás e era considerado um mestre daliteratura regionalista. Nasceu em Patos de Minas, a família se transferiu para a cidade de Formosa, GO em 1921 e, em 1927 para o município de Anápolis, GO. Estudo primário entre as duas cidades. Viveu no meio rural até 1945. Aprendeu atividades madeireiras com o pai. Na cidade exerceu variadas profissões. Foi carpinteiro, pedreiro, pintor de paredes, protético e depois jornalista. Especializou-se na redação de correspondência e documentos oficiais e nessa profissão entrou para o serviço público em 1959. Foi oficial administrativo em vários órgãos do governo de Goiás. En 1964 foi indiciado nos IPMS da subversão e respondeu a processo nos tribunais políticos. Tendo sido afastado do serviço público, volta para o jornalismo profissionalmente onde dirigiu a redação de jornais e revistas em Anápolis e Goiânia. Participou de congressos, se fez cronista e um precoce defensor do meio ambiente, dedicando-se a atividades ecológicas desde 1945. Conselheiro da Fundação Inca, foi representante no I Encontro Nacional sobre a Proteção e Melhoria do Meio Ambiente e na Primeira Conferência Nacional.
Era um defensor ardoroso da fauna e da flora brasileira, principalmente do cerrado. Era membro da Academia Goiana de Letras e recebeu inúmeras homenagens.
A seu respeito disse Jorge Amado: "Minha ida a Goiânia, deu-me o prazer do conhecimento pessoal do bom camarada, mas só ao voltar para a Bahia, ao ler "Jurubatuba", pude dar conta da enorme força criadora do tranquilo escritor, quase escondido nos fundos da livraria do Paulo Araújo. Livro no qual o regional se faz realmente universal através de uma narrativa poderosa e clara, admiravelmente simples - e como é difícil chegar a essa simplicidade de uma linguagem pura e límpida! Grande livro, seu Carmo, a colocar o autor na primeira fila dos ficcionistas brasileiros." 1
Autor de uma vasta obra, Selva-Bichos e Gente foi o último escrito por Carmo Bernardes, lançado em 2003. Embora a palavra gente apareça no título do livro, o destaque é para os bichos, onde o homem só aparece como mero coadjuvante e, quase sempre, no papel de predador.
Entre as diversas premiações que recebeu, destaca-se a edição de "Ressurreição de um caçador de gatos" pela Casa de las Americas2 em Cuba.

Obras do autor[editar | editar código-fonte]

·         Vida mundo - contos, 1966 Livraria Brasil central Editora - Goiânia
·         Rememórias - crônicas, 1968 Livraria Leal Editora - GO
·         Rememórias dois - crônicas, 1969 idem
·         Jurubatuba - romance, 1972 Dep. Estadual de Cultura - GO
·         Reçaga - contos, 1972 Livraria Leal Editora GO
·         Areia branca - contos, 1976 Livraria Editora Cultura Goiana
·         Idas e vindas - contos e causos, 1977 Editora Codecri RJ
·         Força da Nova - relembranças, 1981 Secretaria de Educação do Estado - GO
·         Nunila - romance, 1984 Ed. Record - RJ
·         Quarto crescente, 1985 Universidade Federal de Goiás
·         Memórias do vento - romance, 1986 Ed. marco Zero - RJ
·         Ressurreição de um caçador de gatos, contos, 1991 Casa das Américas - Cuba
·         Santa Rita - romance, 1993 Ed. EFG - GO
·         Jângala - complexo do Araguaia, 1994 Edição do autor - GO
·         Quadra da cheia - textos de Goiás, 1995 Edição do autor - GO
·         Selva bichos e gente - crônicas, 2003 Agepel Editora

 

Bernardo Élis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bernardo Élis 
Nome completo
Bernardo Élis Fleury de Campos Curado
Nascimento
Morte
Nacionalidade
Ocupação
Bernardo Élis Fleury de Campos Curado (Corumbá de Goiás, 15 de novembro de 1915 — Corumbá de Goiás, 30 de novembro de 1997) foi um advogado, professor, poeta,contista e romancista brasileiro. Foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras.
Seu pai, Erico Curado, considerado o poeta de maior expressão do Simbolismo na terra de Anhanguera, era de família tradicional, porém só pôde proporcionar uma criação humilde aos filhos.
Bernardo Élis publicou várias obras, entre elas Apenas um Violão, O Tronco (que posteriormente virou filme), e Ermos e Gerais, sua mais premiada obra. Como contista, foi escolhido para integrar importantes antologias nacionais, como a clássica Antologia do Conto Brasileiro Contemporâneo, do crítico literário Alfredo Bosi.
Em 1995, foi escolhido pelo então governador de Goiás, Maguito Vilela, para presidir a Fundação Cultural Pedro Ludovico Teixeira, atual Agepel, órgão equivalente à Secretaria de Estado da Cultura. No mesmo ano, afastou-se do cargo, ocupado posteriormente por Linda Monteiro. Já a 31 de janeiro de 1999, a sua obra Veranico de Janeiro (1966) foi escolhida, por um seleto júri constituído por 10 especialistas escolhidos pelo jornal O Popular (edição número 16.476), o mais importante periódico do Estado de Goiás, como um dos 20 melhores livros goianos do século XX.

Índice

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·         1 Bibliografia
·         2 Prêmios literários
·         4 Ligações externas

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

·         1955: Primeira chuva, poesia
·         1944: Ermos e Gerais: Contos Goianos, contos
·         1951: A terra e as carabinas
·         1956: O Tronco, romance
·         1965: Caminhos e descaminhos, contos
·         1966: Veranico de janeiro, contos (obra considerada canônica, jornal O Popular, Goiânia, Caderno 2, a 31 de Janeiro de 1999)
·         1975: Caminhos dos gerais, contos
·         1978: André Louco, contos
·         1974: Seleta de Bernardo Élis - Org. de Gilberto Mendonça Teles; estudo e notas de Evanildo Bechara
·         1975: Caminhos dos gerais
·         1980: Os enigmas de Bartolomeu Antônio Cordovil
·         1984: Apenas um violão
·         1985: Goiás em sol maior
·         1986: Jeca-Jica-Jica Jeca
·         1987: Chegou o governador
·         1987: Obra reunida de B. É.

Prêmios literários[editar | editar código-fonte]

1.    Prêmio José Lins do Rego (1965)
2.    Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (1966), pelo livro de contos "Veranico de janeiro"
3.    Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras, pelo seu "Caminhos e descaminhos"
4.    Prêmio Sesquicentenário da Independência, pelo estudo "Marechal Xavier Curado, criador do Exército Nacional" (1972)
5.    Prêmio da Fundação Cultural de Brasília, pelo conjunto de obras, e a medalha do Instituto de Artes e Cultura de Brasília (1987)

Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]


Eleito em 23 de outubro de 1975, na sucessão de Ivan Lins e recebido pelo Acadêmico Aurélio Buarque de Holanda Ferreira em 10 de dezembro de 1975. Foi o quarto ocupante da cadeira 1, que tem por patrono Adelino Fontoura. Para Mário de Andade, Bernardo Élis "tem a qualidade principal pra quem se aplica à ficção:o dom de impor na gente, de evidenciar a "sua" realidade, pouco importando que esta "sua realidade" seja ou não o real da vida real....criando aquela realidade mais real que o real, que é do melhor espírito e força da ficção".